A última crônica do ano de 2024! Temos mais um calendário pela frente. Um tempo de vida, até onde ela for! E a vida tem que ser vista com beleza, e não com mesquinhez, e não com pensamentos pequenos. É da vocação da vida a beleza, e cabe a nós enchê-la com este princípio! Que o ano novo nos livre do infértil da ninharia, nos proteja da vaidade burra e nos livre da ânsia voraz. A vida não tem ensaio, mas tem novas chances! Viva as possibilidades eternas, e abaixo o estéril arrependimento e a duração inútil dos rancores.
Existem algumas coisas que nunca podemos esquecer! A primeira delas é que tudo na vida passa, e que nada é eterno, e que os momentos ruins passam também, e que as pessoas ruins também passam, e que as pessoas que hoje estão doentes da alma podem um dia voltar a ser saudáveis. Outra coisa que nunca podemos esquecer é que não devemos nos entregar ou desistir de nossos sonhos. Não podemos deixar o pessimismo tomar conta da gente. É preciso nascer a cada manhã! Nascer acreditando que as coisas vão mudar para melhor. Acreditando que temos como ser pessoas melhores e que podemos alcançar, não tudo, mas muito do que queremos. Acreditando que nós podemos muito! Por fim, uma última coisa que nunca podemos esquecer é de ter fé! Fé no ser humano, fé na vida, fé no amanhã, fé no que virá (sim, copiei da música do Gonzaguinha)! É com esta fé que devemos acordar todo dia para construir um mundo melhor para todos!
E vivamos a vida! Um brinde a nós pelo simples fato de estamos vivos! E vivamos o momento! E vivamos o agora! Um brinde pelo simples fato de ele estar acontecendo! E viva o recomeço! Um brinde pelo simples fato de ser um novo começo, e todo começo é bom! E viva o desconhecimento sobre o dia de amanhã, e viva a imprevisibilidade de tudo, e viva a curva no fim da estrada! Um brinde por tudo aquilo que se chama esperança, porque a esperança só mora no bosque das coisas imprevisíveis! Por fim, um brinde ao que está sempre em nossas mãos: a vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão! Feliz ano novo a todos, gente!
Sérgio Idelano